terça-feira, 2 de junho de 2009

Romantismo brasileiro: Teatro

Pessoal, não vamos esquecer q dia 8 temos q entregar o texto de português sobre o teatro no Brasil. Eu encontrei uns sites:
http://liriah.teatro.vilabol.uol.com.br/historia/teatro_brasileiro.htm
http://www.baraoemfoco.com.br/barao/portal/cultura/teatro/tatrobr.htm

2 comentários:

  1. Antecedentes: O Período Romântico



    O teatro brasileiro, entendido como um sistema integrado por autores, intérpretes, obras e público, nasceu com o Romantismo. Fora de dúvida, um início auspicioso. O surgiment simultâneo de um ator talentoso e de dois autores teatrais - um dedicado ao gênero sério, outro ao gênero cômico - parecia assegurar um futuro brilhante ao recém-criado teatro nacional. Logo surgiriam outros artistas e a dramaturgia se desenvolveria com o estímulo dos sucessos no palco e dos aplausos da multidão. Mas os rumos que o teatro brasileiro tomou no Romantismo, infelizmente, não corresponderam às primeiras expectativas.

    Quanto a Martins Pena, reconhecemos hoje seus méritos como comediógrafo e o saudamos como o criador da comédia nacional. Mas, vistas numa perspectiva histórica, suas farsas deliciosas tinham uma importância secundária, em função do próprio a que pertenciam. É certo que faziam sucesso, porém representadas como se fossem uma espécie de prato de entrada num banquete em que o prato principal era sempre uma peça "séria", isto é, um drama, um melodrama ou mesmo uma tragédia neoclássica. Assim, não deixa de ser curioso constatar que o teatro brasileiro nasceu, em pleno Romantismo, com as tragédias de Gonçalves de Magalhães e com as comédias de Martins Pena. O segundo momento importante para a dramaturgia brasileira do período romântico foi o aparecimento de Gonçalves Dias no cenário teatral. Ganhou a poesia e perdeu o teatro na seqüência de sua vida da sua vida artística. E ao dramaturgo frustrado restou somente o reconhecimento da posteridade: os historiadores e críticos do teatro brasileiro consideram Leonor de Mendonça uma obra-prima de sensibilidade e beleza incontestável.

    Ao abrir-se o decênio de 1850, o teatro brasileiro, visto pelo ângulo da literatura dramática, apresentava um panorama desolador. Executados o conjunto de comédias de Martins Pena e os dramas de Gonçalves Dias, nenhuma outra obra importante do ponto de vista estético havia surgido. As contribuições de alguns escritores para o teatro haviam sido modestíssimas.

    Diante do exposto, não há como fugir à constatação de que os nossos primeiros escritores românticos não conseguiram criar um repertório significativo de peças teatrais. Não tivemos, infelizmente, nenhum grande dramaturgo sintonizado com o teatro romântico europeu, escrevendo dramas com regularidade para as nossas companhias.

    Desse modo, para se compreender melhor a vida teatral brasileira entre 1838 e1855, é preciso não perder de vista o que acontecia no palco o centro de gravidade do teatro. Como se vê, a figura mais importante do romantismo teatral brasileiro não foi nenhum dramaturgo, mas João Caetano, na sua dupla função de ator e empresário.

    O repertório de João Caetano espelhava toda a vida teatral brasileiro do período romântico, alimentada quase totalmente por tragédias neoclássicas, dramas e melodramas vindos de Portugal ou Espanha.

    O trabalho com a voz, com a expressão fisionômica e com o gesto aponta para o exagero da interpretação romântica, sempre distante do natural.

    Ator emocional e intempestivo, João Caetano escolheu o repertório adequado a sua própria natureza artística. Assim, além das tragédias neoclássicas, interpretou cerca de duas dezenas de dramas românticos, principalmente entre 1836 a 1845, é importante assinalar que foi ele quem revelou a dramaturgia de Victor Hugo e Alexandre Dumas aos brasileiros.

    Num meio teatral pobre como o do Brasil daqueles tempos, é admirável o esforço de atualização empreendido pelo ator-empresário.

    A partir de 1845, porém, João Caetano começa a dar preferência a um tipo de peça de maior apelo popular: o melodrama. Em 1851, João Caetano instalou-se no principal teatro do Rio de Janeiro, o São Pedro de Alcântara. Nesse momento ele era o primeiro ator de seu tempo, admirado pelo público, louvado pelos folhetinistas e sem nenhum rival à altura de seu talento como intérprete romântico.

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  2. kra isso é muito complexo poderia ser mas objetivo

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